A energia solar é a fonte energética que mais cresce no mundo – no Brasil não é diferente. De acordo com dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o setor de energia solar nacional já atraiu mais de R$ 214,9 bilhões em investimentos e ultrapassou a marca de 46 GW de capacidade instalada no país.
Um dos principais motivos do aumento considerável no investimento em energia solar é a economia significativa que ela proporciona na conta de luz. Além de reduzir os custos mensais, o setor oferece diversas formas de adquirir energia limpa e renovável.
Uma dessas vantagens é o sistema de créditos de energia, utilizado para abater o consumo em períodos de menor geração, tornando o investimento ainda mais vantajoso.
O que são os créditos de energia?
Existem dois tipos de sistemas de energia solar: o off-grid e o on-grid. O off-grid é aquele que não faz parte da rede pública de energia. Normalmente abastecido por baterias, utilizado em locais mais isolados e sem fornecimento elétrico.
Já o sistema on-grid é o mais utilizado. Ele está conectado à rede pública de energia e funciona em conjunto com o abastecimento geral, sendo o responsável pela geração dos créditos de energia solar.
Esses créditos são, nada mais nada menos, do que o excesso de energia produzida e injetada por um sistema fotovoltaico e que não foram compensados no local que a produziu. Em troca, são utilizados para compensar o que é absorvido da distribuidora, quando não há produção pelo sistema, como ocorre à noite.
Essa possibilidade surgiu através da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que criou o Sistema de Compensação de Energia Elétrica para a geração distribuída, como uma forma de incentivo ao crescimento da modalidade no Brasil.
Posso utilizar essa energia em outro local?
Sim! A energia acumulada pode compensar o consumo de outras unidades consumidoras cadastradas para esse propósito, desde que estejam sob a mesma distribuidora de energia. Assim, o consumidor é quem define a ordem de prioridade das unidades, sendo que a primeira sempre será o local de instalação do sistema.
Como esses créditos de energia funcionam?
Os créditos acumulados vão depender do tamanho do sistema solar e da incidência de sol no local onde está instalado. Dessa forma, em determinadas horas do dia, a geração de energia será maior do que o necessário para abastecer o local. E esse excedente enviado à rede de distribuição, gerando os saldos de energia.
Esses créditos são medidos em quilowatts-hora e servem para abater parte do valor que seria cobrado pela utilização da energia da rede, quando o sistema solar não esteve em operação. Assim, no fechamento do mês, a concessionária compara a quantidade de energia injetada com o consumo e fecha o valor a ser pago.
Dessa forma, quanto mais energia o consumidor injeta na rede, maior é o desconto na conta de luz, podendo gerar uma economia de até 95%.
Há um prazo para utilizar esse crédito?
Conforme a Resolução Normativa n.º 1.059 de 2023 da Aneel, os créditos de energia solar gerados têm validade de cinco anos. Assim, há a possibilidade de acumulá-los nos períodos de maior produção, para compensar nos meses em que o sol não está tão presente.
Como posso investir em energia solar?
Para que as placas tenham um bom desempenho, é necessário um estudo completo da incidência de raios do sol para criar uma projeção de produção para estabelecer a quantidade de painéis necessários.
Para isso, você precisa de uma empresa especializada do setor. O Grupo SV pode ajudar a tirar dúvidas sobre o tipo de sistema que mais se adequa à sua necessidade, desde a análise de viabilidade ao fechamento de contratos com os consumidores da energia produzida nas usinas de investimento. Entre em contato conosco que podemos ajudar você.